sábado, 4 de setembro de 2010

Acabou

Tenho más noticias para voces...

Mas vou acabar com o blogue. Não tenho ideias, nem motivação para o fazer.

Era melhor acabar com ele de vez...

Talvez um dia pega nele outra vez, mas para isso tenho de me preparar melhor, porque sinceramente esta ideia foi mal preparada e nao tinah la muito futuro, por isso...

Se calhar apareço com outra historia. Mas vou dedicar-me mais aos meus desenhos.

Obrigado por terem seguido até aqui, e terem comentado sempre!

deg deg

terça-feira, 6 de julho de 2010

Opá apeteceu-me!

Hihihihiihi... Apeteceu-me pôr aqui um "preview" do próximo capítulo...:

*
--Berry? Berry, és mesmo tu?
--PETER NÃO TE APROXIMES! FOGE!
--Mas porque…
-- SIMPLESMENTE FOGE PETER! SAI DAQUI!
Os meus pés não se queriam mover, era como se estivessem pregados ao chão.
-- Não, eu não saio daqui! Eu quero ajudar-te!
-- Por favor sai… Por fav…
Mas foi tarde de mais. O sangue dela salpicou o meu rosto enquanto o corpo dela fazia um baque no chão coberto de folhas.

*
Agora mais não digo... hihiihihi Vamos lá ver as vossas reacções...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

7º capítulo : Fuga

O barulho era horrível… Os meus ouvidos, as janelas, tudo parecia ranger e estalar sobre os gritos de fúria dos monstros que eu deixava para trás. O rapaz que eu seguia gritava-me por cima do ombro para eu correr mais depressa, mas com aqueles saltos altos era como se eu já estivesse morta. O vestido também não ajudava muito: prendia-se ali, rasgava-se aqui, levantava-se todo para acolá… Eu desde pequena que estava habituada a correr, principalmente para fugir das traquinas que Peter e eu fazíamos mas nunca daquela forma! O “loirinho” da frente parecia que voava e eu a cada passo que dava sentia os meus pés a incharem cada vez mais.

Ele abriu a porta da frente ao pontapé (onde eu me fui meter!) e fez-me sinal para o continuar a seguir. Tropecei para aí umas quantas vezes enquanto descíamos (com ele a praguejar e a voltar atrás rapidamente para me ajudar a levantar) e ele farto disse:

--Tira os sapatos, já.

Até era boa ideia por isso descalcei-os rapidamente e quando olhei já tínhamos de voltar a correr novamente. Vi uma multidão de “coisas”, com mantos e capuzes postos a guinchar, e no principio dessa multidão estava Neryssa, flutuando, seguida dos seus paus mandados, os três Terikan brandindo machados de lâmina dupla. (AI medo! Pânico! Pânico!)

--Corre, mais depressa! Corre como se isso salva-se a tua vida! – ele parecia mesmo aflito.

Eu não podia resistir de modo algum a uma das minhas retiradas sarcásticas – E achas que eu não sei, ó loirinho? Ai, porra que isto magoa! – praguejei mais uma vez, ao voltar a pisar uma pedrinha afiada do calçado. – Onde raio estão as minhas sapatilhas?

--Só me saiem duques! – praguejou baixinho.

-- Não achas que são duquesas?

--Oh esquece! – e dito isto puxou dum punhal do cinto e atirou com uma pontaria incrível para um dos Terikans. Acertou-lhe no joelho, e jorrando sangue a criatura cai no chão aos berros.

-- Boa pontaria! – fiquei admirada, mas isso durou pouco. – Agora só falta acertar em mais 33…

O rapaz revirou os olhos (um movimento que parece ser bastante comum nele), e continuamos a correr em direcção à mata que rodeava o casarão. A pouco e pouco deixávamos para trás os monstros (Fracos! Não correm nada! Pah pah pah!) e o maior parte do perigo (acho :S).

A escuridão envolve-me outra vez. As árvores são tão altas que se entrelaçam umas nas outras, fazendo um tecto verde sobre a minha cabeça e impedindo o luar de passar. Eu apenas seguia aquela mancha loira que parecia já saber a floresta de cor. Abrandámos o ritmo, mas continuávamos em passo rápido. Sentia os ramos caídos a partirem-se sobre os meus pés, e os ramos que ainda tinham a sorte de estar ainda no seu lugar pareciam braços que me tentavam agarrar na escuridão.

Andámos durante mais ou menos 20 minutos, não sei se foi para a frente, para os lados ou até se andamos às voltinhas! Aquilo para mim era tudo igual, só sabia que já nos tínhamos afastado bastante daquele pesadelo. Só parámos em frente a uma cruz rabiscada num tronco, onde ele se baixou e apanhou o que parecia duas mochilas de pano e umas trouxas de roupas. E só depois ele disse alguma coisa de jeito:

--Sou Arutha, elfo das florestas do coração verde, e fui destacado para vos proteger Nyerily, ou seja vossa alteza– fez uma vénia.

A minha resposta…:
-- Pronto, passou-se, uns morrem, outros ficam assim!

Da autora ^^:
Tava a ver que nunca mais! Isto demorou mas depois de algum tempo… Mas aqui está! Mais fresquinho que o peixinho da lota e das mulheres que o vendem à porta do Pingo Doce! xD
Espero que gostem… ^^

quarta-feira, 9 de junho de 2010

6º capítulo- Nem tudo é o que parece:

(*narrado por Peter*)


Parece mesmo um fim de estrada... Porque sinceramente nao tem nada! Só o fim... E cinco pedaços de contraplacado no meio.
-Fecha a boca que entra mosca rapaz... -Daniel esfregou as mãos e sorriu para si próprio- Bem é gira não é? Ainda está em construção, mas com uma pintura ali e tal e tal...
-E tal e tal o que????? - não o deixei acabar. Estava fulo comigo mesmo. Como me pude deixar levar? Aquele homem nunca me poderia ajudar a encontrar Berry, estava aqui nos blá blá blá's sem forma de sair.
As lágrimas correm-me pela cara... Quero escapar, quero sair! Quero encontrar a Berry. Quero que tudo fique bem... Quero ir para casa!

(*narrado por Daniel*)


Vi-o cair ao chão de joelhos, a tremer e a chorar baba e ranho. O rapaz não anda bem! É difícil vê-lo assim só por causa de um estúpido destino que foi escolhido há mais de mil anos. (as coisas não deviam ter praso de validade?) Não fui capaz de o deixar ali...
-Anda rapaz, não gosto de te ver assim, vem para casa, dorme mais um bocado e quando te acalmares falamos OK?
Peter acenou com a cabeça e largou um pequeno Ok, já nem pensava direito. Apoiou-se nos meus ombros enquanto andava. Abri a suposta porta da minha suposta casa, procurei o chão que era oco e removi a placa falsa de madeira. Deixei que Peter descesse as escadas escondidas e entrasse na minha casa. Em frente ao plasma da LG estava o meu amigo Gonçalez que me olhava. Lancei-lhe o olhar de "Depois falamos" e conduzi Peter para o seu novo quarto.

(*narrado por Peter*)

OMG!!!!!!

(*narrado por Daniel*)

-Agora ficas aqui e não sais! Descansa. - Parecia que estava a dar ordens a um cão. Não tem outra coisa senão obedecer ao dono.
Ele olhou para mim com aqueles olhos cinzentos tão tristes e eu deixei-o sozinho para pensar nestes ultimos acontecimentos.
Voltei à sala onde Gonçalez me esperava com um olhar irritado:
-Porque é que trouxeste o miúdo para cá para casa!? - disse ele com o seu sotaque espanhol - Deves pensar que eu tenho pachorra para andar a aturar destes aqui! Já me vales tu, agora mais um!
-Tu não sabes o que aconteceu Gonçalez. Ele estava lá. Ele viu Neryssa. Ele viu Nyerily. Ele viu os terikans a levarem a sua melhor amiga. Ele não pode voltar para casa, e contar á mãe como não fosse nada: "Mãe vi monstros nojentos levarem a Sophia mas não te preocupes nem chames a polícia porque isto acontece muito por aqui!". Eu também vou ter de fazer sacrifícios. Pensas que o quero a rondar por aqui? E vê bem o estado dele! Eras capaz de o deixar sozinho?
-Daniel só te digo uma coisa: este problema é teu não meu. Não ando aqui para aturar isto. Vê lá no que te metes!
Dito isto, aparece Peter vindo do corredor.

(*narrado por Peter*)

- Ehhh, olá Peter! Tudo bem? Estás melhor? Queres alguma coisa? Já te apresentei o Gonçalez? - Daniel parecia perturbado com alguma coisa.
-Olha lá, és o Peter não és? - o que aparentava ser Gonçalez aproximou-se mais de mim. Parecia querer salvar o amigo de uma futura cena triste...- Sou Alexandre Gonçalez, já deves ter ouvido o meu nome muitas vezes aqui deste troglodita que nem consegue falar direito. - ouvi baixinho um "eu ouvi isso!" vindo de Daniel. - Bem vindo ao nosso humilde lar. Não, - acrescentou ele ao olhar para o meu ar de surpreendido - não somos gays. Este palhaço aqui - outro "eu ouvi isso!" xD - é que não gosta de se mostrar na rua, por isso lá sou eu que tenho de ir comprar as mercearias todas... - depois aproxima-se mais e segreda-me - Aqui entre nós, acho que ele não sai porque tem medo de assustar as raparigas da vizinhança...
- Eu ouvi isso! Pronto já chega, Gonçalez lá para fora! já, já, já, já!!!!! Pára de assustar o miúdo.
E lá vi eu uma cena banstante triste do Gonçalez a ser arrastado e pontapeado para lá para fora.
- Vai passear, compra qualquer coisa, sei lá! Mas xôoooooo!
Ouvi o bater da porta lá em cima e senti Daniel a descer as escadas.
Acabei de perceber que vão ser uns longos dias aqui dentro...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mudanças:

estou FARTA! estou chateada com o Sims! De todo não querem ligar!!!! Ja desinstalei, instalei, tereteuteu e essas coisinhas todas e eles nao facilitam nada as coisas. Estou fula!!
E isto tudo deu para decidir que a minha história vai ser sem imagens: é muito mais facil para mim, as histórias vêm ao de cima muito mais rapido e esta história é quase impossivel de fazer com sims...

Mas gostava de saber a vossa opinião primeiro. (senão mais vale acabar com o blog 8))

Deg deg

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A vida é triste:

Graças ao meu ADORADO! Install helper monkey (para quem nao sabe é um programa que instala packages), os meus sims pifaram. Sentem-se que a história é grande:
- estava eu para ir jogar sims, quando tinha uma nova actualização. Instalei-a.
- Parece que essa nova instalação avisa os programas que nao sao compativeis com o jogo. Quando há algum, aparece uma caixinha a dizer se quero sair do jogo ou ignorar o problema.
- Para grande agrado meu, parece que ao se por ignorar o meu jogo bloqueia. (yey sarcástico) Simplesmente nao dá!
- E para ajudar à festa o install helper monkey, nao deixa que desinstalar nenhum package.
- Já perceberam o problema nao?
- Este estupido programa, ja me tinha dado problemas antes, pela mesma razão. Mas esse package infectado ainda dava para jogar com ele desde que se nao tivesse nenhuma expansão instalada. Lá disse adeus ao meu adorado Champs Le Sims! :'( Por isso desistalei o tal macaco, de tão irritada que tava.
- resultado da questão: fiquei sem downs nenhums. Estou devastada! Todos os meus cabelos! Tudo, tudinho! Buáaaaaaaaaaaaa
E o pior problema e que preciso deles para a história. E é aqui que voces entram como vitimas indirectas (quer dizer, so quem gosta do meu blog). Tenho imensa pena por vos dizer isto, mas o proximo capitulo vai-se atrasar muitooooooooooo. Ou seja não contem com grande coisa este mês.

Mil desculpas! estou mesmo triste por vos dizer isto.

deg deg

P.S: Pelo lado bom, se calhar ja vou poder jogar com expansões.

EDIT: PANICO! PANICO! Tenho de desinstalar os sims 3 base!!!!!!! Vai ser tudo ao ar! História, personagens, cenários, downloads, TUDINHO! Ou seja mais tempo de espera para voces. Bem desculpem mais uma vez.

domingo, 16 de maio de 2010

5º capítulo - Ah??? repete lá!??


Primeira sensação: dor de cabeça. Segunda sensação: frio. Terceira sensação:
-- Mas onde é que eu estou afinal!!!!!!!!!!!!! Larguem-me… “coisos”! Ai, que nojo, afastem-se de mim! ARGGG! Deixem-me sair! Onde está o Peter!?? Vais-me dizer agora, sua, sua… Eu nem digo, porque não sei a tua idade, mas vai-me responder imediatamente! Onde está o Peter????? Diz-me!!!!!


Os monstrinhos muito fofinhos e adoráveis, para além de estarem nus (EWWWWWWWWWWWWW) (para quem não percebeu tou a ser sarcástica) agarravam-me com tanta força, que parecia que me queriam arrancar o braço. Eu debatia-me mas sem sucesso.
-- Vá lá, fala, diz qualquer coisa! Nem que seja um palavrão! Eu aguento!
Mas nada. A única coisa que saía da boca dela era isto:
-- Sava Nyerily, sava.-- (que raio de língua é esta!!!!!!!!!)
E a calma invadiu-me outra vez. Era tudo tão estranho! Parecia que estava sobre o efeito duma droga. Tentava debater-me mas já não encontrava razão nem forças para isso. Os olhos da mulher flutuavam na minha mente, e eu não tinha pensamento próprio para os conseguir expulsar. Estava parada no espaço e no tempo, olhando para o palácio que se mostrava imponente à minha frente, sem verdadeiramente o estar.
Os mostrinhos tinham desaparecido, já nada me segurava, o que era um verdadeiro alívio.


Segui atrás da mulher (quase a cair para o lado) e entramos no palácio (demasiado obscuro para o meu gosto, mas nessa altura nem pensei em discutir). Segui-mos um longoooooo corredor, até a mulher parar em frente a uma porta. Senti o cheiro a comida acabada de fazer. A mulher disse mais algumas palavras esquisitas e bateu palmas. As portas abriram-se em duas, e eu (á falta de palavra melhor) digamos que fiquei patareca (mais do que estava).

A sala era gigante, o tecto era para aí três vezes maior que os habituais, decorado com desenhos de baixo relevo. No meio tinha uma mesa comprida, coberta de iguarias (surpreendente a mulher devia ser que eu era vegetariana, pois a mesa estava coberta de saladas e o cheirava-me imenso a tofu). A mulher indicou-me uma cadeira e eu sem resistir, sentei-me logo, sentindo-me afundar naquele tecido fofo.

-- Serve-te, querida.
Peguei num prato e logo ataquei a comida, estava deliciosa, dava-me energias e num passado dois minutos já estava cheia (olhem eu a ser “hiperbólica”).
E finalmente a mulher falou alguma coisa de jeito:
-- Agora que estamos aqui já bem alimentados e bem dispostos – (pois, pois, bem dispostos, só se fores tu!) – já te posso falar com mais calma. Deves questionar a minha identidade. Pois, eu sou Neryssa, filha de ninguém, criada por ninguém, tão velha como próprio tempo e espaço, como a própria terra que pisas. Estive aqui durante todas as eras, durante todos os reinos e observei com os meus olhos, mais que coisas que qualquer ser humano alguma vez terá visto. Podes considerar-me uma sábia – fez uma pausa, olhou para o meu rosto de admiração total e continuou – também te deves questionar onde estás; neste momento encontras-te em Molih, mais conhecido aqui nas redondezas por reino negro, saber-se-á lá porque. – sorriu. – Tens mais algumas questões que me queiras perguntar?

-- Neryssa, ou lá como te chamas, só queria saber de mais duas coisas: mas PORQUE RAIO ME TROUXESTE AQUI? E ONDE ESTÁ PETER??? – estava num tal estado de fúria que derrubei a cadeira de onde estava sentada.

-- Vejo que ainda não te acalmaste o suficiente. Por favor volta a endireitar a cadeira e senta-te para podermos voltar a conversar com calma.
-- EU NÃO QUERO TER CALMA! SÓ QUERO SAIR DAQUI! Por favor…
-- Não te poderei responder se não te sentares e me ouvires com atenção – sentei-me, claro, agora tinha todo o tempo do mundo, por isso… -- Pronto assim está melhor, vês? Bem, a primeira pergunta, receio que não possa existir resposta que tu compreendas sem muito tempo de explicação, e de mais paciência, por isso digamos que fica para mais tarde… A segunda não digo o mesmo; Peter está bem, e de boa saúde. Por agora, pois tenho muitas habilidades, mas ainda não consigo ver o futuro…
“Chega de conversa. Não posso permitir que um convidado meu entre no meu palácio sem uma festa de boas vindas! – voltou a dizer umas palavras esquisitas outra vez.
Nem tempo tive de pestanejar e de pensar “a mulher não é boa da cabeça!”, pois no milésimo de segundo seguinte (sem ser “hiperbólica”), a mesa tinha desaparecido, e as minhas roupas sujas e nojentas, juntamente com o penteado (que tava no mesmo estado), foram substituídas por um longo vestido branco, e o meu cabelo foi preso num penteado elegante e parecia ter ficado mais “apresentável”… Na cara sentia um peso estranho. Levei as mãos aos olhos e senti uma máscara. Mas não era só eu que estava modificada. Também à minha volta tudo estava diferente. Mais pessoas tinham entrado na sala, todas vestidas de modo estranho (já ninguém segue a moda hoje em dia ai ai) e também com máscaras parecidas com a minha. Deduzi que era um baile de máscaras. Neryssa tocou-me no ombro, e disse que eu podia dançar e me divertir, podia falar com quem quisesse, desde que não tocasse nos convidados.


Andei por ali à deriva, falando com os convidados, (eram todos extremamente belos e falavam com uma educação exagerada) até que reparei numa coisa que até não chamava a atenção, até começar a ouvir os milhares de “psst!” que vinham de lá.

Ele não parecia muito à vontade, andava à deriva como eu, ao contrário dos outros…
Depressa chegou até mim e sussurou-me:
-- Vais ter de sair daqui. Agora! Vem comigo.

Nem tive tempo de responder, já estava Neryssa a correr para nós:
-- Bem, bem mas o que se passa aqui afinal. Olhem quem chegou… – disse ela com um sarcasmo evidente de quem sabe já sabia a resposta.
-- Bruxa velha, tu bem sabes o que fizeste! Tu nem tens o direito de ficar com Nyerily!Ela só deveria pôr os pés nesta terra quando tivesse 18 anos, ela pertence ao rei, por direito. Tu conheces bem a profecia…

-- E quem és tu, Arutha, para pensares que o rei, agora tem mais poder que eu!?
-- Fui destacado para ser protector de Nyerily, enquanto estiver vivo. Não és tu que me vais tirar essa missão. – olhou para ela com uns olhos, e falava com uma pose dignos de um príncipe.
E enquanto eles andavam numa “conversa” fiada, sobre quem ficava com a Nyerily qualquer coisa, eu esgueirava-me daquele sito, tentando encontrar a porta. E foi aí que fiz asneira da grossa.

Digamos que tropecei e que caí por cima de um dos convidados (que pareciam indiferentes com a cena que se passava entre aqueles dois).
Ouvi dois gritos: um do rapaz que discutia, notando-se um grande NÃOOOOO de aflição, e outro de terror vindo da mulher que caí por cima. Virei-me para a mulher e gritei bem alto:
-- Porra! Que não era preciso tanto berreiro! Peço desculpa, sua alta realeza, se magoei o seu pezinho, mas agora não tou com pachorra para andar a aturar aspirantes a futuras Floribelas/Chiquititas/Patty’s! Por isso, saia-me da frente e…
Nem tive tempo de acabar a frase, algo de estranho se passou. Sabem aqueles momentos em que tudo passa em câmara lenta, mas depois foi só 2 segundos? O que aconteceu exactamente foi: toda a luz desapareceu da sala, as pessoas transformaram-se em vultos fantasmagóricos, ouvi um grito estridente vindo da boca de Neryssa e senti a mão do rapaz a agarrar-me o pulso e a puxar-me dali para fora. A única coisa que pensei foi: “Tou feita”

Da autora .-.:

Eu sei tá horrível, nem me digam nada...
Felizmente consegui postar antes de domingo, sabe lá deus como, eu aqui a postar com um sono, que quase adormeço em frente ao computador mas paciencia. Consegui!

E agora vou-me retirar para ir morrer de exaustão para outro lado, sem ser em cima do computador.

Deg deg

domingo, 2 de maio de 2010

4º Capítulo - Desmaios, dor de cabeça e 1 homem descalço à mistura






*****

Acordei com os primeiros raios de sol a baterem-me na cara. Abri os olhos lentamente, primeiro um, depois o outro, e com muita dificuldade consegui ver apenas alguns borrões verdes e cinzentos da natureza que me rodeava.



Tentei sentar-me mas de nada valeu, o meu corpo continuava mole e cheio de dores.
- Tava a ver que nunca mais acordavas.
Olhei para a direcção de onde vinha o som. Sem sucesso. Apenas borrões.
A voz riu-se:
- Sim, esse é um dos efeitos do olhar da Neryssa. – depois muito baixinho, sussurou para os seus botões – teve sorte… Ao contrário da sua amiga.
- Quem és tu? De que estás a falar? Tive sorte? A Berry?
Fiquei tão aflito, que me esqueci completamente do estado em que me encontrava, e levantei-me. Logo a seguir sentei-me e levei a mão à cabeça. Doía imenso.
- Calma aí rapaz! Parece que tens bom ouvido. Ao contrário da tua visão! – riu-se outra vez. Senti-me corar. – Onde raio deixei os teus óculos? – Ouvi bolsos a serem rebuscados. Depois vi um borrão cor de pele, a entregar-me os meus óculos. Pu-los na cara, e digamos que agora que via melhor, fiquei admirado.



O homem, que tinha uma estatura baixa, era bem constituído e tinha cabelos castanhos, muito rebeldes, mal cortados (parecia ele próprio que os cortava até), o que lhe dava um ar muito desmazelado. Fechando o conjunto, também tinha a barba mal feita. Estava vestido com tons castanhos e verdes o que provocava a sensação de estar camuflado e em sintonia com a floresta que o rodeava (então foi por isso que talvez não o tenha visto à primeira. Posso ver mal, mas acho que sem óculos ainda consigo distinguir silhuetas humanas). Tinha uma pequena algibeira e encostada a ela, uma faca, talvez uma navalha. O mais estranho de tudo, era estar descalço (e parecia não se importar minimamente). Olhou para mim a mordiscar uma maçã (talvez aquela que Berry tinha usado para atirar contra o mostro. Blhak!)
- Já paraste de olhar?
- Oh, desculpe. – só agora é que reparei que estava a olhar para o homem fixamente.
- Bem, eu também já devia estar habituado. As pessoas reagem sempre assim. – fez uma pausa e como ninguém falou, ele continuou – Chamo-me Daniel. Não tenho apelido. Quer dizer, posso ter, mas já me esqueci dele.
- Peter. Peter Jackson, senhor.
- Olha, o menino é bem-educado! A chamar-me de senhor e tudo! – riu-se – Bem, “senhor” Peter, eu tenho de ir para a minha alegre casinha. Faz favor de me acompanhar, “senhor”? – riu-se (outra vez -.-).
Tinha os olhos postos em mim. Eu desviei o olhar para o céu. “ Bem, o homem até é simpático. E parece ter sentido de humor – pensei – acho que não me vai fazer mal.”
- Ok, está bem. Fica longe?
- Não, é já ali. - e apontou para um pequena elevação. Mas eu só via verde.



- E quem disse que tu tens de ver? – parecia estar-se a divertir com aquilo. – Então de que estás à espera? Levanta-te daí rapaz, que assim sentado só ganhas banha.



Aproximou-se de mim e estendeu-me a mão. Reparei que os seus olhos eram azuis, da cor do céu. Agarrei a mão dele, e ele puxou-me com muita facilidade.
Já de pé, eu quase não sentia o chão. A cabeça doía-me terrivelmente. E só conseguia pensar na Berry. “Será que ela está bem? Será que a comeram?”, era as perguntas que me assaltavam a cabeça neste momento.
O homem parece ter percebido:
- Deves estar a pensar na rapariga, não é? Neryssa levou-a.
- Neryssa, quem é Neryssa?
- Calma rapaz, já te disse que fazes perguntas a mais? Agora vamos tratar de ti. Precisas de dormir um bocado e essa cabeça deve estar a doer terrivelmente. Anda comigo. – já ia a andar todo contente para a frente, quando olhou para trás e viu que eu não me mexia.
- Ai! rapaz, pois é, tás nesse estado.
A partir desse momento, só senti o chão a fugir dos meus pés. Reparei, para meu grande horror, que o homem me carregava às costas sem o mínimo esforço.
E então, ele começou a cantarolar:
“ A estrada que passa sobre os meus pés,
Não tem mais sítio por onde passar
Se o caminho é para a frente
Então para trás não vou voltar”


Era uma música um bocado idiota, mas pronto, só sei que a partir daí adormeci e só voltei a acordar quando ele me pousou no chão.
- Bem vindo ao “Fim da estrada” Peter Jackson!



Acho que o meu queixo tocou no chão.

Da autora ^^:
Sim, consegui. Acabei neste fim de semana! Demorou mas consegui! YEY!

Obrigada ao Tudy pelo link da caixa de poses. Deu muito jeito! Brigada!

Estas fotos foram as minhas primeiras com o fotoshop. não ficou grande coisa, mas eu ei-de apanhar o jeito!

Deg,deg

domingo, 18 de abril de 2010

Trailer

Demorou! Mas consegui fazer qualquer coisinha de jeito... Quer dizer, mais ou menos! É o meu primeiro vídeo feito com os sims3. Por isso peço um descontinho... ;)



Espero que gostem! ^^

EDIT: As letras de diálogo estão mesmo pequeninas! Não se vê nada... Por isso vou citá-las: (é a parte em que o homem descalço e moreno encontra Peter e fala com ele)
Homem: Isto... foi uma experiência interessante...
Peter: Mas quem és tu afinal! O que se passa aqui? Onde está a Berry? És capaz de andar mais devagar?
Homem: Tantas perguntas... Vem comigo.

domingo, 11 de abril de 2010

3º capítulo - Isto sim é inesperado!

Fiquei aterrorizada.
- Peter, -sussurrei - agora já deves acreditar nestas lendas, não?
Não me respondeu… Já não parecia Peter. O rapaz que há pouco estava todo entusiasmado, estava branco como cal. Estava tão silencioso e quieto como a pedra a que estava encostado.
- Peter! Responde! Não é tempo para ficares assim! Não posso lidar com eles sozinha! – peguei nele pelo colarinho, dei-lhe um estalo, abanei-o…
O que ele respondeu -.-‘:
- Be…be…
“Pronto, já vi que de ti não vem nada de jeito” pensei.
Ok, fica calma. Tenho um zombie “coiso” a dirigir-se para nós, e a única coisa que tenho é um rapaz petrificado, um par de maçãs e uma lanterna sem pilhas. Bonito…
- Pensa rápido! – gritei, atirando-lhe com a lanterna.
O monstro, tinha tanta beleza, como tinha de inteligência… Claro que nem ligou à lanterna que se dirigia a ele, levando com ela em cheio na cara! Rugiu de dor.
Comecei a correr, levando Peter ao arrasto. Ia a sair do círculo, quando nos aparece mais um à frente. Este aqui não era tão nojento e horrível como o anterior, mas mesmo assim… Mexi nos bolsos de Peter até encontrar as maçãs e dei-lhe com uma. Digamos que não foi das minhas melhores ideias… Aquilo não o distraiu, nem o abrandou, muito pelo contrário! Começou a correr até nós tresloucado, qual touro em fúria!
Já não tinha mais ideias. Já não valia a pena… Fechei os olhos, à espera da dor. Mas… onde é que ela está? Voltei a abri-los:
Na direcção dos monstros, corria uma mulher. Mas não era uma mulher qualquer. Era dotada duma beleza incrível. Tinha cabelos prateados da cor da lua e envergava um vestido azul, com detalhes cristalinos e transparentes que faziam lembrar a água e o gelo. Da sua boca, saiu uma voz tão doce, que encantava e hipnotizava qualquer um, mas também que era autoritária e poderosa:
- Hay!
O monstro parou de correr. Pôs-se em sentido. A mulher olhou para mim e num português perfeito disse:
- Não te assustes com os Terikan minha querida. Aproxima-te. Deixa o teu amigo aí. Cuidarão bem dele.
Estendeu a mão para mim, com um sorriso encantador. Aproximei-me dela. Agora conseguia vê-la melhor. Parecia que estava envolta por uma aura de luz. Os seus olhos eram diferentes dos olhos normais. Em vez da habitual cor a rodear a íris preta, tinha os olhos completamente brancos, quase leitosos. Apesar disso, não estragava nada a sua beleza. Pelo contrário dava-lhe um ar misterioso e sobrenatural.
Ela deu-me a mão. Eu olhei em volta, e só depois é que me apercebi:
- Espera! Quem vai cuidar de Peter?!
E depois só me lembro de ter visto Peter cair e permanecer deitado no chão.

Da autora^^:

Eu sei: vamos todos dizer "Finalmente!".
Desculpem por ter postado isto tão tarde, ainda por cima sem imagens! e com o capítulo tão pequeno. (que vergonha... --')
A razão porque o capítulo não tem imagens é porque eu estou em casa do meu pai, e burrinha como sou, esqueci-me de trazer o jogo. E agora vocês devem estar a perguntar: "Porque não esperavas até chegares a casa e tiravas as fotografias aí?". Bem tenho duas respostas: 1º- Porque eu queria postar isto antes de vir a escola (escola IEEEEIIII -.-') e 2º porque se pusesse imagens iria demorar ainda mais tempo e não teria tempo de fazer antes do derradeiro regresso à escola.
Espero que gostem!
Prometo que o próximo tem imagens!

domingo, 4 de abril de 2010

2º Capítulo - Inesperado? Não me parece...

Não sabia o que dizer.
Peter olhou para a minha cara e percebeu tudo, ele conhece-me há demasiado tempo…
- Berry, eu não quero que te sintas desconfortável, podemos voltar noutro dia se quiseres...

Olhei para Peter, ele podia dizer aquilo, mas por dentro ele queria que fosse agora. (ele tem uma impaciência de criança :)). Aqueles olhinhos, que há pouco brilhavam da emoção, estavam apagados. Fez-me beicinho. E eu, claro, derreti-me toda com aqueles olhos de cachorrinho:


- Bem, não é bem o meu género, - balbuciei – mas se tu queres… - (acabei de ouvir um “yes”, baixinho ou foi impressão minha?). Mas, achas bem? Tipo, amanhã temos aulas e tal… E não temos comida, nem cobertores, nem lanternas… E está a ficar frio… (e ele para ali, todo contente, de mangas arregaçadas e calções!)

- Eu tratei de tudo! Não te preocupes! – e com isto tirou um maço de cartas do bolço, uma lanterna e duas maçãs bem vermelhas. Eu olhei incrédula para ele:
- Coube-te tudo aí dentro? Ah, esquece, são os teus calções de montanhismo. (ou seja, bolsos XXL). Apanhaste-me desprevenida, ha? – pisquei-lhe o olho na brincadeira.
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Só tínhamos ainda jogado uma partida de cartas, quando Peter me mandou calar. Então olhou para mim aflito e disse:
- Esconde-te, Berry! Vem aí a polícia! Já passou do recolher obrigatório! Eles não nos podem apanhar.


Escondemo-nos o mais rapidamente possível, atrás das pedras do círculo.
O polícia passou de raspão pelas pedras. Abriu o vidro e espreitou à procura de adolescentes, destruidores de património e outras tretas (que na maior parte das vezes, por azar, somos nós. rsrsrs). Já o ia a fechar quando de repente, o som do relógio do Peter desmascarou-nos. Apitava desenfreadamente, avisando que a meia-noite estava aí! Começámos a ficar nervosos, agarrei a mão de Peter com força e Peter quase se colou à pedra (parecia que queria que a pedra o engolisse para desaparecer de vês.)
O polícia começou a abrir a porta lentamente. Nós já estávamos com suores frios… Se os nossos pais nos apanhassem, ia ser bonito! (Já estava a imaginar o castigo da minha mãe. Não eram pêra doce…) Então pensei: “mais vale entregar-me, assim arranjo menos problemas…” Virei-me e adivinhem com o que me deparei: a cara do polícia tinha ficado sem cor fitando-me com uma expressão de puro terror … Fechou a porta rapidamente e desapareceu estrada acima.

“ Eu sei que não sou bonita, mas não é preciso ficar assim!”- pensei.
- Berry… Berry… - a voz de Peter estava trémula e aos soluços.
Virei-me, e, só depois percebi que alguma coisa não estava bem…

À minha frente, encontrava-se uma criatura horrível, de dois metros de altura, rugindo, a dirigir-se para nós os dois. E tinha cara de poucos amigos…

Da autora ^^:

Ohh, desculpem por não ter postado mais cedo, eu sei que vocês estavam à espera, mas não pude porque todas as tardes eu e o meu pai combinamos ver um filme do senhor dos anéis, (já íamos no terceiro) e cada um demora três horas, por isso não pude postar à tarde... depois no dia seguinte tive com a minha prima por isso também não deu... mas pronto, já está aqui, fresquinho (bem, talvez não, porque vocês provavelmente não vão ler o meu blog acabado de sair a estas horas... :D).
Sinceramente este não foi um dos melhores, mas pronto, a crítica fica entregue a vocês. :)
Quero agradecer à Cristina, que aceitou de bom grado ser minha correctora de texto, por isso obrigada por seguires e me ajudares a escrever melhor para os meus leitores!
E por hoje está tudo!
Ah, já me ia esquecendo... Foi uma surpresa inesperada para vocês ou nem por isso?
Eh espera outra coisa... (já editei a mensagem para aí umas cinco vezes!) Assustaram-se muito com o mosntro? É que eu não quero fazer pesadelos a niguém... xD (brinkadeira, eu sei que vocês muito corajosos... ;))
Deg,deg

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1º capítulo - Proposta arriscada


Passados trinta segundos já estava no chão.


Peter pegou na minha mão mais uma vez, e começamos a andar pela estrada fora. Já tínhamos andado, durante mais ou menos 5 minutos, quando eu reparei:
- Peter, o parque não era lá atrás?


- Quem disse que eu te queria levar ao parque?
- Mas nós combinamos…
- Combinamos encontrarmo-nos no parque, não combinamos que era para ficar lá. O que eu te quero mostrar não está no parque. Tu não conheces o sítio. Quer dizer, deves conhecer, mas não sabes onde fica…
- Como assim? Nós estamos sempre juntos… Desde quando é que andas sem a minha companhia?- e era verdade. Ele era o meu único amigo. Como eu era a única amiga dele. Lá na escola, não somos muito famosos, pois por causa da nossa curiosidade excessiva, já tínhamos à volta de 10 faltas disciplinares e 2 suspensões. As pessoas, evitam-nos, na maior parte das vezes. Então, a única pessoa a quem eu confiava era Peter. Mas Peter não me respondeu.
Até que ele me mandou parar:
- Berry, chegámos.
- É-é a-aqui?-gaguejei com o nervosismo.


O lugar era assustador… Já tinha ouvido falar daquele sítio (como Peter disse), mas nunca o tinha visitado.


As ruínas da “Antiga Riverview”. Era assim que chamavam o lugar. Na verdade, era um simples círculo de pedras, mas que tinha muitos segredos… As pessoas da vila, diziam que quando era lua cheia, no sexto mês do ano,à meia-noite dava-se um raio de luz, e saíam pessoas estranhas, ou melhor criaturas, rugindo e praguejando numa língua bárbara. Mas não saíam do círculo. Nunca…
Eu não era de acreditar nessas coisas, desde criança que nunca fui lá muito influenciável, mas aquele lugar emanava uma energia que parecia brotar de todos os cantos de rocha maciça, que constituíam o círculo.
- Porque me trouxeste aqui, Peter? Anda lá, vamos embora, este lugar provoca-me arrepios…- puxei pela mão dele, mas ele não se mexeu.


- Berry, tu acreditas mesmo nessas lendas?
-Não tu sabes que não. Mas este lugar tem qualquer coisa de especial. Uma energia qualquer... Quem está esquisito hoje és tu!… - notei um brilho nos seus olhos. Ele devia estar a tramar alguma.
- Se tu o dizes então devo estar mesmo. – depois sorriu-me e disse:


- Berry, tenho uma proposta para ti: tens coragem de fazer uma directa, aqui e agora?
Não lhe respondi.

Da autora^^:

Eu acho que ando a melhorar à medida que escrevo. Pelo menos penso que este foi o melhor capítulo até agora!
Consegui pôr imagens, e estou muito contente por estrear o meu ratinho novo (é mesmo ratinho, porque tem 7,5 cm de comprimento, 3cm de largura e 1,5 cm de altura. é minúsculo e encantador até dizer chega. E como é verde, combina com o meu autocolante dos sims3 colado no tampo do meu computador!) e acho que ele está de parabéns pois conseguiu fazer o seu trabalho na perfeição. Por isso, uma salva de palmas para o ratinho!
Acrescentei uma coluna com as duas personagens principais,(até agora, pois haverá mais!), por isso á medida que aparecem na história eu acrescento-as na coluna. Vai ser a coluna dos "actores" da história.
Por fim queria agradecer a todos, que apesar de ainda só ter três capítulos, me apoiaram sempre a escrever mais!
É melhor eu para de escrever, senão daqui a bocado, a parte "da autora" fica maior que a história!

Deg,deg!

P.S: não me achem louca por estar a postar isto às duas e 40 da manha, mas a inspiração não tem horas de deitar! E também são férias! peço desconto!

terça-feira, 30 de março de 2010

Prefácio parte 2


“Oh, não acredito! Está offline!”
Fiquei a olhar incrédula para o computador. E, para ajudar à festa, adivinhem… Foi abaixo.

“ARRRRGGGGG!!!!!” pensei para mim mesma… Ok, nada de entrar em pânico…
- Ahhhhh, o computador não volta a ligar!!!!!- agora sim passei-me.-.-

- Filha tá tudo bem aí dentro?
- Sim, mãe deixa foi o computador que não quer ligar.
- Para é que queres ligar o computador a esta hora?!
- Lembrei-me que tenho de entregar um trabalho para amanhã. (estou a ouvir o detector de mentiras na esquadra da polícia daqui rsrsrs)
- Imprimes isso antes de chegar o autocarro. Agora concentra-te em dormir. - E com isto a minha mãe subiu para o quarto e deitou-se.
Fogo! De que serve praguejar? Lá se foi a minha oportunidade… Prece que me tinha de confrontar com Peter amanhã de manhã na escola. (estou feita ao bife…)


Estava deitada a pensar em como o Peter iria estar furioso amanhã na escola quando ouvi uma batida na janela. Fui a ver e adivinhem quem estava pendurado na árvore ao lado da minha janela. (bem não é preciso dizer mas eu digo na mesma…) o Peter!

- O que estás aqui a fazer? –disse baixinho. – Se a minha mãe te apanha mata-nos aos dois!!
- Ora e eu já não posso ir buscar a minha “atrasadita”?
- Sabes bem que eu nunca me atraso! (olha o nariz a crescer… rsrsrrs) Na verdade nem pude sair de casa. A minha mãe topou-me.

Fitei os seus bonitos olhos cinzentos, tapados por aqueles óculos nerd a que ele chamava óculos da sorte (fui eu que lhos dei =)) e acabei por lhe dizer mais esta:
- Então vais ficar aí no telhado feito macaco ou vais entrar?
Ele olhou para mim de cima a baixo e com a sua cara de sério (todo sorridente) repreendeu-me:
- Eu não vim te chamar em vão! Então em combino num sítio, é para ires ter a esse sítio Berry - (ele chama-me berry desde os meus cinco anos, por causa da cor do meu cabelo.). – Por isso vais e pronto, nem que eu tenha de descer a árvore contigo às costas!
Ele era sempre assim. Estava sempre a tentar que eu mostrasse um sorriso.
Ele viu a minha cara e logo adivinhou o que eu estava a pensar.
- É para isso de que os amigos servem, Berry! Anda lá, desce a árvore em honra dos velhos tempos. – respondeu Peter com um grande sorriso na cara. (devia estar-se a lembrar de quando nós subimos um carvalho, e por causa de mim caímos os dois de rabo no chão. A partir daí sempre tive medo de subir às árvores.)
- Tu sabes que eu não consigo…
- Anda lá, vem daí!

Abri a janela e saltei para cima do telhado. Olhei em volta e respirei fundo. Como era Primavera, estava uma noite amena e estrelada. Olhei para lá para baixo. Como era grande a queda! Comecei a tremer.

Ele viu o meu nervosismo e deu-me a mão. Ele sabia que eu não gostava de alturas. Então sussurrou:
- Não te preocupes. Estou aqui…
E começamos a descer a árvore em direcção à escuridão.

Da autora^^:

Vocês nem imaginam o tempo que eu demorei para fazer esta parte! fiz uma directa esta noite e fiz o texto. Eu sei, sou louca...
Para fazer o Peter, demorei quase a tarde toda! tentei que ele ficasse perfeito. um rapaz infantil e sorridente, mas ao mesmo tempo protector e corajoso.
Para tirar as fotos foi um dilema! Primeiro o meu rato pifou. Depois, usei tantas vez o código moveobjects para põr o Peter no telhado e outras coisas, os meus sims ficaram loucos e começaram a atravessar o chão e isso tudo... Para terminar, os meus sims estavam sempre a meter-se no caminho, principalmente a mãe de sophia, que queria sempre ir para o computador e eu tinha de a pôr sempre lá para fora.
Coclusão: No fim de tirar as fotografias, parecia um gato todo louco, só a bufar e a praguejar para os sims3! mas, depois de um longo dia de trabalho árduo consegui!
espero que gostem.

Deg,deg!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Prefácio parte 1

- Sophia, anda jantar!
- Já vou mãe!
“Tenho de acabar este blog. Deixa ver…”


- Eiiiii, espera não vás abaixo, não, não! *****! "Também, quem te mandou comprar um computador da idade da pedra? Também com esse aspectosinho, enganas mas depois vamos a ligar, não serve para nada!"
- Queres continuar a dizer palavrões ao computador ou vens jantar? - raios! a minha mãe ouviu! (orelhas de mãe=orelhas de morcego -.-')
Saí da cadeira. Ainda me doía as pernas do exercício de ontem. O treinador pôs-me a correr durante meia hora na passadeira seguido de uma hora de bicicleta! Desci devagar e a gemer para a sala de jantar.

- Anda lá, fiz carbonara – disse a minha mãe, ao ver a minha cara de cansada. – Pareces que levaste com o céu em cima! – riu-se com aquele riso que só uma mãe sabe fazer, e que me pôs logo com um sorriso na cara.

Comi depressa. Nem falei para a minha mãe. Não havia tempo. Tinha de ser esta noite… Já eram dez e meia e eu tinha combinado encontrar-me com o Peter às onze e um quarto no parque Velho.
Acabei de beber o sumo, lavei as mãos, ajeitei o cabelo e vesti uma roupa mais quente.

Olhei para o relógio. Tinha de ir! Andei o mais sorrateiramente para a porta, mas a minha mãe estava a ver tv. Como iria passar por ela? Ok, passinho por passinho até que...

- Onde vais, minha menina?
Outra vez as orelhas de mãe!
- Eu vou… - “ok pensa rápido… Onde será que uma adolescente de 16 anos costuma ir, às onze e um quarto da noite, sem alarmar os pais?”- Umhh, vou pôr o lixo lá fora mãe.

- Só se for lixo invisível, querida, não vejo nada na tua mão. – a minha mãe olhou para mim desconfiada. – Volta lá para cima, vamos, amanhã tens aulas…
-Mas…! – raios, fui descoberta, mas não podia deixar de ir, tinha de ser hoje!
- Mas nada, minha menina, vais voltar para o quarto.
- Tabém,vou voltar para o meu quarto, boa noite!- disse rapidamente e a correr para as escadas.
- Boa noite, querida. Eu só faço isto para teu bem.- depois olhou mais uma vez para mim e ripostou:
-Deves estar ansiosa por dormir, com essa rapidez!...
Corri para o computador, para ver se o Peter estava lá, pedindo aos céus que ainda estivesse no Messenger. Tem de ser hoje!


Da autora para vocês:
Espero que tenham gostado do prefácio! Decidi dividir em duas partes, eu sei que é um bocado estranho, mas achei que o prefácio iria ficar demasiado grande, e também não tive tempo de tirar mais fotografias! =)
Deg,deg!